terça-feira, 6 de abril de 2010
Dondoca

Com a saída do Serra, o governo de SP passa para o vice, Alberto Goldman, marido da dondoca cansada Deuzeli Goldman. Segundo a jornalista Mônica Bergamo, a dondoca cansada tem aversão ao presidente Lula, ao governo Lula. Justifica dizendo que o "Serra não gosta do Lula”. A dondoca cansada disse também que é contra o programa Bolsa Família. Como plano de governo, ela vai encabeçar a campanha do agasalho para os pobres moradores de rua e que vai cuidar de plantinhas no parque da Água Branca. Muito inovador. De minha parte, a recíproca é verdadeira: tenho aversão ao Serra e à essa dondoca cansada, a Deuzeli Goldman. É que a elite burra cansada cansa. Essa dondoca cansada não pensa, não enxerga e não sabe o quanto o presidente Lula fez de bom para o país e para o povo brasileiro. Ela diz que tem aversão ao governo Lula e não consegue explicar por que. Porque é muito burra. Na verdade, ela tem horror a pobre e o governo Lula beneficiou principalmente os pobres, os que eram excluídos da sociedade no governo do FHC do PSDB, que o seu marido Goldman tanto defende. É muito bom que essa dondoca cansada abra a boca, pois cada vez que essas burras abrem a boca são menos votos para o Serra: acabam revelando o que farão se forem eleitos. Sergio Guerra, ex-membro da quadrilha conhecida como "anões do orçamento", já disse que vai acabar com o PAC. FHC disse que o Serra foi o maior entusiasta das privatizações, que Serra deu grande estímulo para privatização da Vale. E a dondoca cansada revela que eles podem, sim, acabar com o Bolsa Família, que tirou mais 12 milhões de famílias da pobreza extrema. Fala mais, Deuzeli Goldman, fala mais, revela como o Serra pretende prejudicar o povo brasileiro e o país, se por uma imensa desgraça for eleito. Fale, conte tudo, revele todo o ódio que o PSDB e o Serra sentem por Lula, o melhor presidente do Brasil em todos os tempos.
Jussara Seixas
sexta-feira, 2 de abril de 2010
O bobo da corte / VIVA DILMA.

O jornalista, Bobo da Corte Demo-Tucana e dublê de poeta e romancista, José Nêumanne Pinto [1], atacou novamente. Do alto da asquerosidade sempiterna que lustra sua testa continental, ele fez das suas por duas vezes.
A primeira veio num comentário feito na quarta-feira, no SBT. Deu aula de semântica para Lula e Jaques Wagner acerca da palavra "refundar", usada por ambos no contexto "Vamos refundar o Brasil". Com pouco didatismo, mas com o descarado deboche que escorre pelos cantos de sua boca, o pobre jornalista (ops! Quis dizer "nobre" jornalista) "ensinara" ter a referida palavra o sentido de "tornar mais profundo, afundar, aprofundar", de acordo com o registro de renomados dicionaristas. O Bobo da Corte Demo-Tucana citou o Aurélio e o Houaiss para embasar sua douta observação e vaticinar: Lula e Jaques Wagner quiseram dizer "literalmente" que "Vamos afundar o Brasi, assim como afundamos o PT". Ora, é de se estranhar que um membro da Academia Paraibana de Letras não tenha atentado para o caráter movediço das palavras e, muito menos, para os sentidos que delas possam emanar. É bem provável que o dublê de poeta e romancista, José Nêumane Pinto, não tenha entendido o que diz o grande poeta Pablo Neruda sobre as palavras. Para Neruda, as palavras "[...] Têm sombra, transparência, peso, plumas, pêlos, tem tudo o que se lhes foi agregando de tanto vagar pelo rio, de tanto transmigrar de pátria, de tanto ser raízes [...]" [2]. É bem provável, também, que o pobre comentarista (Ops! De novo! Quis dizer "nobre" comentarista... Essa minha cabeça...!) nunca tenha ouvido falar num ramo da linguística denominado "pragmática" cuja direção aponta para a compreensão da linguagem em seu uso comum e concreto, isto é, contextual.
De fato, a palavra "refundar" apresenta os sentidos nomeados por Nêumanne Pinto. Entretanto, longe de significar "afundar" o Brasil, a dita palavra, na boca de Lula e de Jaques Wagner, insere-se no contexto político, social e econômico do Brasil de hoje com Lula na presidência. Lula "refunda", no sentido de "aprofundar" as discussões sobre o que é melhor para o país. Significa "aprofundar" a mudança na agenda política em benefício do povo brasileiro.
Vale lembrar, ainda, que o prefixo latino RE- possui, dentre outros sentidos, o de indicar "intensidade". Por que não, caro dublê de poeta e romancista, considerar a possibilidade de a palavra "refundar" ter, pelo viés pragmático, o sentido de "intensificar" as mudanças de que o Brasil precisa? De "aprofundar" a marcha para que o país seja livre, democrático e justo com o seu povo? Isso é para reflexão, caro dublê de poeta e romancista...
A segunda façanha do Nêumanne se deu hoje, no seu matinal comentário no jornal do SBT. Afirmara ele que não havia grandes mudanças com a desincompatibilização de alguns ministros do governo Lula, porquanto o cargo se tornara burocrático demais. Aí, veio a pérola que passo a reproduzir com palavras minhas: os cargos deixados pelos que se desincompatibilizaram são tão burocráticos que Erenice Guerra assume uma pasta, a da Casa Civil, que já pertencera ao grande estrategista do governo militar, Golbery do Couto e Silva.
É sintomático ver alguém, como faz o jornalista José Nêumanne Pinto, citar um integrante do governo militar em pleno dia 02 de abril de 2010 (O Golpe Militar se iniciou entre 31 de março de 1964 e 01 de abril do mesmo ano, segundo alguns historiadores). Parece-me que Nêumanne Pinto está saudoso daqueles duros tempos para quem não se acovardou diante da opressão do regime, como parece ter se acovardado o pobre jornalista (Ops! De novo!... Não desisto: quis dizer "nobre" jornalista).
[2] Para a concepção poética de Neruda sobre as palavras,
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